sábado, 16 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Bugatti Veyron

Cada Bugatti Veyron, feito à mão, custa US$ 1,25 milhão (lá fora). Seu extraordinário motor W16 tem tantos cilindros e turbos quanto quatro Subaru Impreza WRX – e mais potência. O grande, malvado Bugatti acelera mais rápido que um carro da NASCAR e é mais veloz que uma máquina da Fórmula 1. Ainda assim, é dócil como um Lexus. Ele é o carro de produção em série mais rápido, mais veloz e mais caro jamais comercializado.

O Veyron é a visão de um homem – Ferdinand Piëch, ex-presidente do grupo VW no mundo – e a Bugatti não ganhará nem um centavo com toda a produção antecipada de apenas 300 carros (50 por ano, no máximo, com aproximadamente um terço deles destinados aos EUA). Sua principal missão é ser a máquina de sonhos da marca, reintroduzindo essa lendária fabricante francesa no mercado em um estilo mais do que adequado.

Comparações com Ferrari Enzo, Maserati MC12, Mercedes-Benz SLR e o McLaren F1 de uma década atrás são inevitáveis, mas irrelevantes. Esses carros incorporam o ethos (espírito) dos carros de corrida em exóticas máquinas de rua. O Veyron 16.4, ao contrário, foi concebido para ser o mais sensacional Gran Turismo (GT) de luxo do mundo, um
carro que acaba empregando performance e tecnologia considerável de corrida para chegar lá. É uma diferença significativa.

Dirigir o Veyron 16.4 e, sem dúvida, é uma experiência como nenhuma outra. Não há espaço suficiente neste blog para descrever toda a sua magia tecnológica.

O Veyron na pista

Espremer o pedal do acelerador traz uma resposta controlada de mil (e um!) cv que precisa ser sentida para ser digna de crédito. Os quatro turbos e o sistema de gerenciamento do motor entregam potência na medida em que os pneus a agüentam e a gravidade empurra todos os órgãos internos para um mesmo lugar. Você desacelera a meros 100 km/h ou algo parecido apenas para poder acelerar de novo e fazer tudo outra vez.

Mesmo assim, por toda a sua força bruta, há refinamento, sofisticação, suavidade. A condução é firme, mas mais flexível que a de qualquer outro superesportivo. Pegue uma pista irregular e não se ouve nenhum ruído mais seco, evidente em veículos de suspensão dura e uso intensivo de fibra de carbono. Barulhos de vento são admiravelmente baixos, ainda que o rumor produzido pelos pneus Michelin PAX feitos sob encomenda para o Veyron dependa do tipo de piso e condição.

A direção bem calibrada responde rapidamente em baixas velocidades, mas mesmo quando almeja o infinito o Veyron se mantém sobre trilhos, em frente e avante. Há gerenciamento aerodinâmico quando o carro está em ação: painéis difusores móveis na dianteira, altura da suspensão ajustável conforme a velocidade, extratores de ar traseiros e um aerofólio traseiro que não está de brincadeira. Esses são itens obrigatórios para um carro que chega a 320 km/h com facilidade. Apesar de não ser permitido dirigir a mais de 400 km/h em estradas, a estabilidade do Bugatti em altas velocidades – um problema recorrente no início do desenvolvimento do carro – é impecável a velocidades sãs e até a insanas.

O motor W16 de 8 litros é diferente de qualquer coisa que já tenha impulsionado um automóvel. Seu deslocamento cúbico e o quarteto de turbos bem gerenciado garantem que ele tenha potência em qualquer ponto da escala de rotação. Apesar dos números superlativos, ele não é um motor de rotações absurdas, como o V12 do Ferrari Enzo ou do McLaren F1. Ele ronca mais como um pequeno terremoto, cujos pontos na escala Richter podem ser controlados pelo pé direito. Ele começa com um zumbido, mantém a marcha-lenta como um Rolex e despeja potência suficiente para pregar sua espinha ao banco.


Tão impressionante quanto o motor é a transmissão do Veyron. A caixa de marchas com duas embreagens do grupo Volkswagen, de trocas seqüenciais (Audi TT, VR6 e A3), foi superdimensionada para suportar essa montanha de potência e recebeu sete marchas para conseguir a proeza. As trocas são instantâneas, sem hesitações ou demoras comuns em outras caixas de embreagem automatizada. Reduções de marcha são igualmente excepcionais, acompanhadas pelo característico aumento de rotações do motor. A Ferrari já quer comprar o projeto.

A cabine é recheada de materiais de boa aparência/toque/cheiro. Todas as coisas que parecem ser de alumínio com acabamento de cetim realmente são e o único opcional sem custo para o consumidor é a escolha de bancos “Comfort” ou “Sport”. Nós preferimos o último. Se há um ponto fraco é a visibilidade. Há um ponto cego do lado direito e a localização do vidro esquerdo não é a ideal. A tela de navegação é embutida no retrovisor interno – posição boa para a linha de visão – mas muito pequena. E o porta-malas dianteiro é do tamanho de uma caixa de sapatos, mas tem espaço suficiente para levar o vestido de coquetel de sua acompanhante, além de uma garrafa de champanhe Cristal.

A Bugatti cumpriu cada uma das promessas que fez para o Veyron. Ele atende todos os critérios estabelecidos por Piëch quando ele foi anunciado e o faz com autoridade. Luxuoso, elegante, marcante, exclusivo, loucamente caro e enlouquecedoramente rápido, o Veyron estabelece um novo patamar para os veículos Grand Touring.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pneus

Para conseguir uma boa performance dos pneus é necessário observar frequentemente (pelo menos uma vez ao mês) e sistematicamente antes de longas viagens sem esquecer o pneu reserva, se a calibragem esta correta. Estas verificações devem ser feitas com os pneus frios porque a pressão aumenta com a rodagem. Fazer o rodízio dos pneus a cada 10.000Km.

Considerando todos os padrões (americano e europeu) e algumas caracteristicas particulares, temos abaixo exemplos de dimensões encontrada e sua respectiva leitura:

175/70 R13 = É a descrição mais usual, "175" é a largura máxima do pneu montado e inflado em milimitros, "70" representa a série do pneus, a altura do flanco corresponde a 70% da largura do pneu. "R" representa que a estrutura deste pneu é Radial e "13" é o diâmetro de apoio, corresponde ao da roda em polegadas.

165 R13 = Quando há omissão da série, significa dizer que trata-se de "80".

7.50 R16 = Uso profissional, "7.50" refere-se a largura máxima do pneu montado e inflado em polegadas, neste caso a série é "100", ou seja, altura dos flancos é 100% da largura total do pneu, "R" de Radial e "16" diâmetro de apoio das rodas.

31 X 10.50 R15 = Descrição mais usual no mercado Americano, "31" é a altura total do pneu em polegadas, "10.5" a largura total em polegadas, montado e inflado, "R" Radial e "15" diâmetro de apoio das rodas em polegadas.


PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Desgastado no centro

- geralmente indica que o pneu esta super cheio.

A calibragem esta acima da recomendada pelo fabricante. As vezes as pessoas desconfiam que um pneu esta vazando um pouquinho e para compensar aumentam a calibragem, o que é muito ruim.

Solução: Calibragem correta
Desgastado nas bordas

- pode ser causado por falta de pressão.

A calibragem esta abaixo da pressão recomendada pelo fabricante ou desalinhamento.

Solução: Calibragem correta
Prevenção

uma vez que um desgaste se faz maior em qualquer ponto do pneu, ele ficara para sempre caso o desbalanceamento for na roda. Um pneu novo não adiantará, pois o defeito não foi concertado, ele também se estragará.

Observe cuidadosamente seus pneus a parte de fora e do interior da roda, para verificar algum desgaste circular maior na

banda de rodagem de um lado ou do outro.

Solução: Vá a um mecânico ver se a cambagem esta correta (o angulo de inclinação das rodas).
Vibrações (chime)

que são sentidas no volante acima de uma determinada velocidade. Isto é muito perigoso e acontece por falta de balanceamento ou outro problema que leva a roda a trabalhar de maneira desigual.

Além de acabar deformando definitivamente os pneus, leva a perda de controle do veiculo e outros prejuízos na suspensão.

Solução: balanceamento e exame dos componentes da roda.
ROTAÇÃO DOS PNEUS
MONTAGEM E DESMONTAGEM

Devem ser efetuadas preferencialmente por profissionais com ferramentas e processos adequados, além de máquinas adaptadas.
- As rodas devem ser adequadas à dimensão do pneu e estar em prefeitas condições

- Pneus novos “TT”(com câmara) deverão ser montados com câmaras novas.

- Pneus novos “TL” (sem câmara) deverão ser montados com válvulas novas.

- Em um mesmo eixo, empregar pneus com a mesma dimensão, modelo, índice de carga e velocidade.

- Alguns pneus apresentam sentido de rodagem, conforme indicado na lateral do pneu. Não observar este aspecto comprometerá o desempenho do pneu.
Os pneus direcionais tem sentido de rodagem e os pneus assimétricos tem sentido de montagem. Devemos observar as orientações do fabricante.

Para aumentar a durabilidade dos Pneus Radiais, podemos realizar rodízios em H, ou seja, sem alterar seu sentido de rodagem dos pneumáticos.

Aconselhavel fazer a cada 7.000 Km.



Dicas de manutenção de uma boa pintura

Evite deixar seu veículo por longos períodos estacionado embaixo de árvores, pois as "frutinhas" e demais partículas que caem são excessivamente ácidas, causando danos irreparáveis na pintura de seu veículo se não removido rapidamente.

Sempre que perceber fezes de pássaros na pintura de seu veículo, remova com um pano úmido, e não deixe para depois, pois trata-se de uma substância altamente ácida que penetra no verniz com o passar dos dias.

A lavagem do veículo deve ser feita sempre com um shampoo neutro, para que não prejudique a pintura.

A secagem do veículo é muito importante, pois panos de má qualidade acabam causando riscos na pintura.

Carros com tintas à base de água (Golf, Bora, Passat, Novo Polo, Toda Linha Audi, Toda Linha Mercedes, etc) quando polidos por profissionais não especializados, causam "holografias" na pintura do veículo.

Polimento

O polimento da pintura só deve ser feito quando esta já estiver embaçada e o uso de um produto de enceramento deixou de ser suficiente para dar o brilho desejado.

No caso de aplicação usar apenas produtos levemente abrasivos.

Agite bem a embalagem, antes de usar;

Aplique o líquido com uma flanela limpa e macia, espalhando-o em pequenas áreas sobre a pintura;

Logo em seguida, com uma flanela limpa, lustre manualmente, a fim de obter uma alto brilho;

A fim de minimizar a possibilidade de manchas, não aplique o produto sob a luz do sol ou em superfícies aquecidas.

A chapa do automóvel estando fria permite uma melhor performance dos polidores e, por isso, o processo de polimento é recomendado que seja feito à sombra.

A freqüência deve ser de acordo com o produto utilizado e exposição às ações externas de ambiente, mas a cada 45 dias e 60 dias é um tempo razoável.

Os pintores trabalham com vários tipos de ceras, são elas:

Cera tradicional, dando durabilidade de aproximadamente 30 dias.

Cera Protetora: Durabilidade de 30 dias.

Cera Polidora: Não contém cera de proteção mais por ser rica em carnaúba e silicone, tem uma durabilidade de aproximadamente 30 dias.

Cera Cristalizadora : Com grande concentração de resina cítricas, silicone, cera de carnaúba e teflon (politetrafluoretileno).
Com durabilidade de 6 meses.

Cera Cristalizadora Hobby: Cristalizadora rica em resina cítricas, silicone, cera de carnaúba e teflon (politetrafluoretileno).
Com durabilidade de 3 meses.

Tecnicamente são ceras muito parecidas, ambas tem como características dar brilho e proteção ao seu automóvel, sendo que a Cera Protetora tem a vantagem de não deixar borrachas e plásticos manchados.

O veiculo deve estar seco inclusive suas partes externas (Ex: entradas de portas, porta malas) e os cantos onde se acumula água (Ex: borrachas de vedação), para quando estiver encerando não ocorra escorrimento de água e prejudique o enceramento.

quinta-feira, 30 de abril de 2009